Nova etapa de
vacinação contra a gripe inclui forças de segurança
Grupo começa a ser
imunizado nesta segunda-feira
Publicado em 22/04/2019 - 11:33
Por Paula
Laboissière - Repórter da Agência Brasil Brasília
“Esses
profissionais, assim como os demais já contemplados na campanha, são expostos
em atividades de risco em locais de aglomerações, um dos principais fatores de
propagação do vírus da influenza”, informou a pasta, por meio de nota. Segundo
o ministério, 1 milhão de doses extras foram adquiridas para dar conta da
ampliação do público-alvo.
Segunda fase
Até a
semana passada, apenas crianças, gestantes e puérperas (até 45 dias após o
parto) estavam recebendo a dose contra a gripe nos postos de saúde. A partir de
hoje (22), todos os grupos considerados prioritários podem ir a uma unidade
básica de saúde para serem imunizados.
Além dos
profissionais das forças de segurança e salvamento, devem receber a vacina
trabalhadores da saúde; povos indígenas; idosos (a partir dos 60 anos);
professores; pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico;
população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos
sob medidas socioeducativas; e funcionários do sistema prisional.
A
campanha segue até 31 de maio. O ministério deve enviar aos estados um total de
64,7 milhões de doses contra a gripe. A meta é vacinar pelo menos 90% de cada
um dos grupos considerados prioritários.
Vacina
A dose
utilizada este ano sofreu mudanças em duas das três cepas que compõem a vacina
e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no
Hemisfério Sul ao longo de 2018, conforme determinação da Organização Mundial
da Saúde (OMS) – incluindo o H1N1.
“A vacina
contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves
da doença”, reforçou a pasta.
Casos
Este ano,
até 13 de abril, foram registrados 369 casos de influenza em todo o país, com
67 óbitos. Até o momento, o subtipo predominante no Brasil é o H1N1, que
responde por 192 casos e 47 mortes. O Amazonas é o estado que apresenta maior
circulação do vírus, com 130 casos e 34 mortes.
De acordo
com o ministério, todos os estados estão abastecidos com o fosfato de
oseltamivir, indicado para o tratamento contra o H1N1, e devem disponibilizá-lo
de forma estratégica em suas unidades de saúde. O tratamento deve ser
realizado, preferencialmente, nas primeiras 48 horas após o início dos
sintomas.
Edição: Lílian Beraldo
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