sábado, 23 de maio de 2015

Prevenir é melhor que remediar. Portanto, atenção no trabalho!

ACIDENTE DE TRABALHO /ESTATÍSTICA










De acordo com os dados do MPAS, o numero de acidentes de trabalho típicos notificados através dos trabalhadores segurados pela previdência social; em 1980, a incidência reduziu-se a 78 por mil; em 1990, a 30 por mil em 2000a 17 por mil. A queda da mortalidade foi menos intensa reduziu-se entre 1970 a 2000 de 31 para 15 por 100 mil  trabalhadores. A razão entre acidentes de trabalho fatais e acidentes de trabalhos notificados apresenta uma grande faixa de variação entre regiões e paises: desde 1 por 10 na África até 1 por 1.818 na Finlândia e 1 por 2.029 nos Estados Unidos. O padrão brasileiro em torno de 1:100 esta distante do padrão africano, porem ainda mais longe daqueles dos paises desenvolvidos. Uma relação baixa indica subnotificaçao comum, porem mais acentuado nas regiões subdesenvolvidas, entretanto outros fatores inter-relacionados devem ser apontados para explicar a tendência de notificação  de acidentes no Brasil : transferência de etapas da produção para empresas de menor porte , em geral, à margem, do mercado formal e, conseqüentemente , diminuição da força de trabalho contratada com carteira assinada e, ainda , o importante fluxo migratório de mão de obra do setor secundário para o terciário.
Equipamentos complexos exigem treinamentos precisos e extensos sobre segurança.

Em 1997, dados do ministério do trabalho e emprego (M.T. E) reveram coeficientes de acidentes de trabalho fatais mais altos em três classes de atividades econômica;

·        Construção civil
·        Transporte e comunicações
·        Industria extrativa.
·         
O setor da construção civil tem sido apontado em alguns estudos como a principal atividade geradora de acidentes no mercado formal dos pais. Grande parte dos trabalhadores desse setor é formada por ajudantes gerais, pouco experientes e treinados, por outro lado, é um setor com alto grau de periculosidade, com risco de acidentes causados por quedas de andaimes e escadas manipulação de maquinas e ferramentas perigos do material explosivo, gases venosos, e substancias corrosivas. Obviamente, na base de muitas das mortes de trabalhadores desse setor estão equipamentos inadequados ou deficientes por falta de manutenção ou pela negligencia de colocar em pratica rotinas seguras para a operação desses equipamentos.Deve-se ressaltar que muitos dos trabalhadores da construção civil não tem carteira assinada, algumas cidades como S.Paulo, a proporção de trabalhadores atinge 34,4%.

Embora o estudo tenha revelado que a construção civil, tanto na capital como no interior é atividade responsável pelo número de acidentes de trabalho fatais, a mortalidade em trabalhadores homens nesse setor (17,6 por 100 mil) situa-se após a mortalidade encontrada para os setores de transporte e comunicação (54,1 por 100 mil) serviço e comercio (24,1 por 100 mil) o estudo mostrou ainda que os acidentes e os atropelamentos com veículos a motor são as principais causas de morte no conjunto de acidentes de trabalho.Em relação especificamente à ocupação, os condutores de motocicletas, automóveis, ônibus, caminhões foram os principais atingidos por acidentes fatais. Para isso, contribuem as mudanças nas características de algumas ocupações, por exemplo, os Office-boys são modernamente os motos-boys, jovens que sofrem os efeitos dos riscos presentes no transito das cidades e cujo numero de mortes torna-se crescente e com considerável perda de potenciais anos de vida.


FATOS SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL

·        As informações oficiais disponíveis desde 1970 sobre acidentes de trabalho referem-se apenas aos trabalhadores do setor formal da economia

·        Embora a notificação de acidentes de trabalho no setor formal venha decaindo desde 1970 a letalidade aumentou cerca de cinco vezes nesse período.

·        Estudos recentes sugerem que a mortalidade por acidentes de trabalho seja mais alta entre os trabalhadores do setor  informal da economia.

·        Três classes de atividades econômicas são responsáveis pela geração do maior numero de acidentes de trabalho registrados: construção civil transporte e comunicações industria extrativa.

·        Os acidentes e os atropelamentos envolvendo veículos a motor constituem –se isoladamente, na principal causa de morte por acidentes do trabalho.

·        Condutores de motocicletas, automóveis, ônibus e caminhões são as principais classes de trabalhadores atingidos por acidentes de trabalho fatais.

·        Os homicídios representam a principal causa de morte por acidentes de trabalho ocorridos dentro dos muros das empresas

·        Atualmente as causa dos acidentes de trabalho fatais aproximam –se das mortes por causas externas nas populações urbanas brasileiras.

·        O impacto dos acidentes de trabalho sobre o conjunto da economia brasileira pode chegar a 10% do PIB.
 
Montagem de grandes estruturas no projeto S11D VALE.

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